terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

FLORES

É com tristeza que observamos que certos hábitos antigos, de grande beleza e simbolismo, hoje em dia estão em extinção. A Linguagem das Flores, por exemplo, é uma delas. As pessoas hoje em dia parecem conhecer apenas o simbolismo das rosas e dos cravos, esquecendo-se de todo o resto.

A educação moderna não se preocupa mais com esse tipo de coisa,
considerada ultrapassada por muitos. Quando há necessidade de um toque de romantismo ou de elegância, porém, as pessoas se ressentem de não ter mais esse tipo de cultura.

Muitas coisas das Linguagem das Flores não foram impostas nem descobertas, mas surgiram, normalmente envoltas em lendas e mitos de rara beleza, que, hoje em dia, estão totalmente relegados ao esquecimento.

Constituindo um ramo delicado e belo das Simpatias Ciganas, as Simpatias
com as Flores, que se utiliza dessa Linguagem, prestam-se não apenas a reviver essa tradição como também a disseminar conhecimentos que precisam ser preservados.

Nas coisas no amor, principalmente, e do relacionamento mais sincero entre as pessoas, com toda certeza essas simpatias terão grande emprego. No conhecimento da linguagem e das lendas, seguramente estaremos levando um pouco dessa cultura em extinção.

PARA PROVAR O AMOR

Quem ama está constantemente necessitando e exigindo da pessoa amada a
confirmação do seu amor também. Parte é por insegurança, parte é por
necessidade de receber atenção e carinho.

Entre os ciganos, quando alguém quer manifestar isso, pedindo que a pessoa amada jamais deixe de pensar nela, costuma mandar um buquê com sete miosótis azuis.

Na Linguagem das Flores, isso significa um pedido nunca ser
esquecido(a).

Observação:
o uso dessa flor com esse significado surgiu com uma lenda muito antiga, entre os ciganos alemães.

Conta essa lenda que um casal de apaixonados passeava à beira do rio Danúbio. A moça percebeu, então, uma flor azul, da cor do céu, que boiava na superfície, achando-a muito bonita.

O cigano imediatamente se dispôs a apanhá-la para a amada, mas caiu e foi arrastado pelas águas, sem que ela pudesse ajudá-lo.

Desesperado, ele ainda alcançou a flor e jogou-a para a margem, onde estava a sua amada.

Pediu a ela que não o esquecesse e desapareceu para sempre nas aguas.

do livro: misticismo cigano

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