Quando os ciganos deixaram o Egito e a Índia, eles passaram pela Pérsia, Turquia, Armênia, chegando até a Grécia, onde permaneceram por vários séculos antes de se espalharem pelo resto da Europa.
A influência trazida do oriente é muito forte na música e na dança cigana.
A música e a dança cigana possuem influência hindu, húngaro, russo, árabe e espanhol.
Mas a maior influência na música e na dança cigana dos últimos séculos é sem dúvida espanhola, refletida no ritmo dos ciganos espanhóis que criaram um novo estilo baseado no flamenco.
Alguns grupos de ciganos no Brasil conservam a tradicional música e dança cigana húngara, um reflexo da música do leste europeu com toda influência do violino, que é o mais tradicional símbolo da música cigana.
Liszt e Beethoven buscaram na música cigana inspiração para muitas de suas obras.
Tanto a música como a dança cigana sempre exerceram fascínio sobre grandes compositores, pintores e cineastas.
Há exemplos na literatura, na poesia e na música de Bizet, Manuel de Falla e Carlos Saura que mostram nas suas obras muito do mistério que envolve a arte, a cultura e a trajetória desse povo.
No Brasil, a música mais tocada e dançada pelos ciganos é a música Kaldarash, própria para dançar com acompanhamento de ritmo das mãos e dos pés e sons emitidos sem significação para efeito de acompanhamento.
Essa música é repetida várias vezes enquanto as moças ciganas dançam.
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